segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A reencarnação Goebbels

A famosa frase: “Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade", é atribuída ao ministro de propaganda nazista, Joseph Goebbels. Dentre outras frases, também destaca-se a seguinte:

"Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito"

Quem diria que mesmo após a 2ª guerra mundial alguns desses mecanismos de manipulação de massa, criados à época, continuam em pleno uso nos nossos dias. Explico...

O felizardo que ouve o programa "Bom dia, Prefeito", que vai ao ar diariamente em uma rádio de Marabá, fica até sem saber em qual cidade mora. Tantas são as melhorias divulgadas pela prefeitura que dá até pra acreditar.



Sinceramente, espero que as semelhanças parem por aí.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Águia de Marabá 1 x 1 São Raimundo

Veja algumas fotos do jogo do Águia de Marabá contra o São Raimundo.
Lembrando que o jogo ficou em 1 a 1

Créditos - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos

Crédito - Marcelo Campos

Crédito - Marcelo Campos

Crédito - Marcelo Campos

 
Crédito - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos


Crédito - Marcelo Campos


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Falta de Fiscalização


Mais uma festa do rei momo esta se aproximando, já vamos entrar na semana do carnaval,  muitas pessoas já estão se preparando para viajar a procura de um carnaval mais animado pelo Estado do Pará.
Mais enquanto isso, vários blocos carnavalescos já estão fazendo suas prévias pela cidade de Marabá. Mais o que vem me tocando é a falta de responsabilidade dos brincandes, estou falando isso, por que estive observando o término de uma festa que ocorreu na cidade, para apresentação de um certo bloco de carnaval. Quantas pessoas depois de ingerirem bebidas alcoólicas saíram pelas ruas de Marabá de motocicleta sem o principal objeto de proteção, o “capacete”, mais se não bastasse só isso, os irresponsáveis passam ainda com mais duas pessoas na garupa da moto. Mesmo sabendo que no Brasil, existe um aumento de acidentes envolvendo motocicletas. Pesquisa quantitativa com amostra de 430 vítimas feita no Pará. A análise mostrou predominância do sexo masculino, na faixa etária de 15 a 24 anos e procedentes do próprio estado. Observou-se que 301 dessas vítimas eram condutores da motocicleta, 81 passageiros e 48 foram atropelados por moto.  Cadê a fiscalização?
O pior de tudo que  essa festa que observei ocorreu em um clube que fica a menos de 1 Km do Departamento de Trânsito Urbano de Marabá (DMTU). 
Eu fico impressionado e assustado com essa falta de respeito com a própria vida do ser humano, mas eu fico triste com a falta de fiscalização nas ruas da cidade de Marabá. Por que se existisse essa fiscalização, essas cenas não seria vista na nossa cidade. Será que alguém com certa influência, solicita o sumiço dos agentes nesta época? Quantas vidas tem que ser perdidas para que possa existir uma fiscalização digna?
Não quero culpar os organizadores de blocos, esse não é o meu papel, os verdadeiros culpados são os próprios brincantes que não dão valor na própria vida.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quadrilha dava suporte a foragdos


A Polícia Civil de Marabá pôs fim na manhã de ontem (24) a uma história mirabolante, que mais parece roteiro de filme policial. Uma quadrilha montou sua base numa chácara, no km 17 da Rodovia BR-230, a 3 quilômetros do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), com objetivo de dar cobertura e suporte aos foragidos daquela penitenciária.
Quem descobriu o “QG” do crime foi a própria direção do Crama, que denunciou o fato à Polícia Civil. Mas, na madrugada de ontem, o filme acabou e teve um final feliz – menos para os acusados.
Quatro pessoas foram presas. São elas Osmar Reis Alves, de 46 anos, dono do rancho; José Carlos de Araújo (33), foragido do Crama; Francisca Margina (30), mulher de José Carlos; e Wagner da Silva Santos (29).
Na casa onde a quadrilha desenvolvia suas atividades criminosas foram encontrados dois rifles calibres 38 e 44, uma espingarda calibre 16, muita munição e até um binóculo.
Mas isso não é tudo. Os policiais encontraram também serras, estoques e até mesmo roupas do Exército, que, segundo a polícia, eram repassadas aos foragidos para que eles pudessem ficar camuflados alguns dias na mata, nos primeiros dias em que fugiam do Crama.


Créditos - Marcelo Campos


Itupiranga lidera homicídios no país

O Mapa da Violência 2011, divulgado esta semana, pelo Ministério da Justiça, revela que o Pará ocupa o quarto lugar no rankig do estados mais violentos do país. Com relação ao crescimento do número de homicídios, o Estado desponto com o terceiro lugar.

O Mapa mostrou que entre os anos de 1998 e 2008, o número total de homicídios no Brasil registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade passou de 41 mil para 50 mil.


Com uma população de um pouco mais de 42 mil habitantes (dados de 2008) , o município de Itupiranga tem uma taxa de 160,6 homicídios em cada 100 mil habitantes. - Crédtos Marcelo Campos

Muitas famílias esperam por justiças, é o caso da família Oliveira, dona Raimunda perdeu o filho em 2008 e nunca teve se quer uma resposta sobre os assassinos de Israel Oliveira.










 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tiroteio na Velha Marabá

Imagine como deve ter sido o pânico, na manhã deste sábado, com centenas de pessoas a trabalhar e a transitar na Marabá Pioneira quando, sem mais nem menos, começa o tiroteio nas ruas. Bala para todos os lados. Correria. Gritos. Desespero.
Pois foi o que aconteceu.
As informações ainda são esparsas mas reportam que policiais motorizados passavam pela Avenida Antônio Maia justamente quando ladrões assaltavam uma loja. Flagrados, os bandidos revidaram à bala. Debaixo de uma saraivada de tiros, correram pelas ruas atirando.
Segundo fontes e informações de colegas da imprensa, um morreu e outro foi preso. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Águia de Marabá

Nunca achei que o Galvão fosse o causador de todos os problemas do Águia, mas certos comportamentos me desanimam como torcedor e como jornalista.
O que doeu não foi a derrota de 5 a 2 para o Paysandu, mas sim as declarações do técnico aguiano após o jogo.
Gosto do Galvão (é meu amigo), mas dizer que o Paysandu “deu sorte” foi uma das declarações mais estranhas que já ouvi no futebol paraense nos últimos tempos.
É só lembrar que em menos de 15 minutos de jogo, já estava 2 a 0 para o Paysandu.
O pior de tudo é que muitos dos que não falam abertamente que são contra a permanência de Galvão no cargo, falam mal dele pelas costas.
Na linguagem do futebol isso é a chamada “trairagem”.
Na condição de ocupante de um cargo tão importante como este, Galvão tem que absorver o momento ruim e tomar uma decisão.
Geralmente quando o nível de antipatia entre treinador e torcida chega aonde chegou, só restam duas saídas ao técnico.
A primeira saída é ser campeão. Mas num campeonato onde há 22 anos só da Remo e Paysandu, isso é praticamente impossível.
A segunda saída é a saída... (marabaterrabendita.blogspot.com)


João Galvão - Foto Marcelo Campos


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Amat

Muito proveitoso o seminário realizado pela Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep). Foi uma oportunidade impar que os prefeitos do sul e sudeste do Pará tiveram de expor suas demandas. Muito bom.
Mas um discurso, em particular, me deixou muito preocupado. Foram as palavras de Luciano Guedes, prefeito de P'Darco e novo presidente da Amat – Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins.
1) Ele foi logo dizendo que o agronegócio é a atividade que mais gera "emprego" e renda na região. Em qual região?
Quanto à renda, eu não tenho o que discutir, porque os fazendeiros estão com os bolsos cheios de dinheiro; vendem seu gado caro e conseguem juros especiais nos financiamentos, além de renegociações de dívidas.
Agora, alguém me passe os números da geração de empregos do agronegócio. Afora, a mão de obra escrava e os salários baixíssimos pagos aos funcionários regularizados, eu não conheço outro tipo de geração de postos de trabalho. É possível que ele esteja falando dos empregos indiretos (só pode).
2) Mas agora vem o pior. Com todas as letras, Luciano Guedes declarou que "o direito de propriedade deve estar acima de qualquer outro direito".
Isso deve incluir, então, o direito de comer, dos trabalhadores sem-terra; o direito de criar seus filhos com dignidade; o direito de ocuparem uma propriedade imprdoutiva e sem documentos; ou mesmo o direito à vida, propriamente; até porque nós sabemos que quem desafia o agronegócio nesta região acaba morrendo.
É o fim.
O que mais me deixa encasquetado é que são pessoas como esta, que lutam pela criação do Estado do Carajás.
A ideia de criar um novo Estado, que respeite as características regionais e sociais sempre me atraiu muito, mas o que eu vejo, claramente, agora é o desejo de uma classe dominante em criar um novo "feudo", controlando o judiciário, o executivo e o legislativo, esmagando as minorias e chupando esta região como uma laranja, até sobrar só a bucha.
É isso. - (

Luciano Guedes, prefeito de P'Darco e novo presidente da Amat - Foto Marcelo Campos

Enchente começa a desabrigar primeiras famílias em Marabá

Foto - Marcelo Campos
Previsão da Eletronorte é que já no próximo sábado as primeiras residências de Marabá sejam atingidas pela cheia. A elevação do nível do rio Tocantins está prevista para mais de 9,2 metros. Corpo de Bombeiros e Defesa Civil anunciaram medidas.



Foto - Marcelo Campos

Foto - Marcelo Campos

Foto - Marcelo Campos

Foto - Marcelo Campos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Que vergonha

Boneca de ventríloquo
A prefeita de São João do Araguaia, Marlene Martins (PMDB), ao ser convidada para expor as necessidades do município que administra, protoganizou aquele que pode ser o maior vexame de sua breve vida política.
Chamou o marido dela, ex-prefeito, Mário Sobral Martins para se pronunciar no lugar dela. Para muitos a prefeita não passa de boneca de ventríloquo, tendo em vista que é na verdade quem é o prefeito de direito é Mário Martins.
O Seminário de Desenvolvimento aconteceu na Câmara de Vereadores e foi promovido pela Federação das Associações dos Municípios do Estado Pará (Famep). Praticamente todos os municípios dos sul e sudeste do Pará compareceram. (Fonte Blog - Hiroshi Bogea)

Quem diria

A empresa WO, que atua no setor de engenharia e construção, demitiu aproximadamente 2,5 mil funcionários. A decisão foi anunciada na última semana. A empresa explicou que as demissões aconteceram devido a um calote de mais R$ 30 milhões dado pela Mineradora Vale. Com isso, a WO também está fora do mercado. Os trabalhadores demitidos são dos Estados do Maranhão e daqui, do Pará.
De acordo com informações do diretor da empresa, Osmar Fonseca dos Santos, outros 80 funcionários também serão demitidos, caso a Vale não efetue o pagamento da dívida. A WO fechou um negócio no valor de R$ 63 milhões com a mineradora para execução de um projeto de expansão. O projeto foi concluído, mas a Vale pagou menos de 50% do valor do contrato.
A Vale foi privatizada em maio de 1997, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). A estatal foi adquirida pela iniciativa privada no valor de US$ 3,4 bilhões. Em 2010, a Vale liderou a lista de maior exportadora brasileira, ultrapassando até mesmo a Petrobras.
A atuação da mineradora também é marcada por denúncias de crimes ambientais, violações dos direitos humanos e frequentes calotes em empresas. Contra essa atuação, até mesmo um Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale foi criado. É mole ou queres mais?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Operação da Polícia Civil

Foram apreendidos 59 máquinas caça níqueis e 4 mil mídias piratas em Marabá

Foi desencadeado durante a tarde de quinta-feira (10), pela polícia civil, uma operação no município de Marabá, visando combater o crime de violação de Direitos Autorais, caracterizado pela venda indiscriminada de mídias piratas e contravenção penal de máquinas de jogo de azar, qualificada pela dezena de máquina “caças níqueis” que operam clandestinamente em vários núcleos de Marabá.  O resultado dessa operação foi apreensão de cerca de 4 mil mídias piratas, entre os materiais apreendidos havia CDs, DVDs e jogos de videogame que estavam sendo comercializadas na praça, São Francisco, na Cidade Nova e, mais 59 máquinas caça níqueis, recolhidas em diversos pontos do município  

Os policias estava no comando do superintendente de Marabá, delegado Alberto Teixeira e da diretora da 21º Seccional de Marabá, delegada Bruna Paolucci. A equipe se concentrou mais em pontos estratégicos onde existe uma concentração de vendas de mídias piratas maior, como na praça São Francisco no núcleo da Cidade Nova.

 Os objetos apreendidos foram encaminhados para a sede da Seccional de Marabá e logo em seguida encaminhados para o Centro de Perícia Cientificas "Renato Chaves" para perícia técnica competente no material apreendido.

Os objetos pareendidos foram encaminhado para o CPC de Marabá - Foto Polícia Civil

Funcionários da Vale são liberados

Em nota a Vale informa que após cerca de 30 horas, os indígenas do Povo Guajajara da Aldeia Maçaranduba, liberaram todos os seis empregados que eram mantidos reféns desde a tarde de quarta-feira, 9 de fevereiro.  
Os indígenas fizeram os empregados reféns durante a invasão da Estrada de Ferro Carajás, em Alto Alegre do Pindaré. A Vale reitera que nenhuma das reivindicações dos indígenas é direcionada à empresa. Ao contrário, a Vale está em dia com todas as cláusulas do acordo de cooperação firmado com a Funai em 2007 para apoio àquela comunidade.
 
A Vale informa ainda que está acionando todos os meios legais para responsabilizar civil e criminalmente os autores dos delitos.
 
A Vale repudia quaisquer manifestações violentas, que coloquem em risco seus empregados, suas operações e que firam o estado democrático de direito.

CASO ANA KARINA

Após oitivas, juiz vai marcar julgamentos

A sala de espera do 1º andar do Fórum Municipal de Parauapebas, a 200 quilômetros de Marabá, sudeste do Estado, ficou pequena durante todo o dia de ontem. Familiares dos acusados de envolvimento no desaparecimento da comerciária Ana Karina Guimarães, 29, bem como parentes da vítima, aguardaram durante toda quarta-feira, com ansiedade, o resultado da oitiva realizada, pela primeira vez, no mesmo dia, dos quatro acusados pelo desaparecimento da comerciária: Alessandro Camilo, ex-companheiro da vítima; Florentino Rodrigues, o 'Minêgo', suposto cúmplice; Francisco de Assis Dias, o 'Magrão', que teria ocultado o cadáver; e Graziela Barros, que estava noiva de Camilo.
Ana Karina Guimarães estava grávida de nove meses e desapareceu em maio do ano passado. Ela teria sido morta pelo ex-companheiro, o pecuarista Alessandro Camilo, que confessou o crime. Em depoimento, ele contou ter jogado o corpo no rio, dentro de um camburão com de pedras. Até hoje seu corpo não foi encontrado.
Os depoimentos foram colhidos pelo juiz Líbio Moura, titular da 3ª Vara Criminal em Parauapebas. Os acusados, bem como as testemunhas de defesa, foram ouvidos no Fórum Municipal. O nome das testemunhas não foram divulgados pela Justiça. Todas foram ouvidas em sigilo.
Os depoimentos começaram às 11h30 e até às 19h os trabalhos no Fórum ainda não tinham acabado.


O CASO

Grávida de nove meses, Ana Karina foi assassinada há nove meses a mando do pecuarista Alessandro Camilo de Lima, ex-namorado da vítima. Alessandro confessou ter mandado matar a comerciária, lacrar o corpo em um tambor e jogá-lo no rio Itacaiunas. Além dele, está preso Francisco de Assis Dias, o Magrão, que teria ajudado a ocultar o corpo; e
Florentino de Souza, o “Minego”, que teria ajudado a planejar o crime. Graziela Barros de Almeida, que conseguiu habeas corpus, é noiva de Alessandro. A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso.


Familiares esperam por justiça - Foto Marcelo Campos


A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos

A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos

A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos







quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MPF pede a cassação de mandatos

No Diário do Pará desta quinta-feira 10 de fevereiro de 2011: 

As investigações da Polícia Federal (PF) na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) levaram o Ministério Público Federal (MPF) a ingressar com ações na Justiça Eleitoral contra deputados que são acusados de agir para apressar a liberação de processos na Sema em troca de ajuda para a eleição.
Os envolvidos são acusados de uso da máquina pública, corrupção eleitoral e compra de votos na campanha de 2010. As ações pedem a cassação dos mandatos. Nas gravações feitas com autorização judicial são citados os deputados estaduais reeleitos Gabriel Guerreiro (PV), Bernadete ten Caten (PT) e Cássio Andrade (PSB), além do deputado federal Cláudio Puty, que foi chefe da Casa Civil no governo da petista Ana Júlia Carepa.
APURAÇÕES
As ações envolvendo as apurações feitas pela PF na Sema correm em segredo de Justiça. O deputado Gabriel Guerreiro confirmou ontem que já foi intimado a prestar esclarecimentos à Justiça Eleitoral. Guerreiro aparece em conversa com o ex-secretário adjunto da Sema, Cláudio Cunha em diálogo em que falam sobre a liberação de manejo de açaí para 5 mil famílias no Marajó. Na conversa gravada pela PF, Cunha diz para Guerreiro que ele poderá anunciar a novidade aos beneficiados podendo faturar politicamente com a notícia.
Ontem, Guerreiro usou a tribuna da AL para se defender. Confirmou que ouviu de Cunha a proposta, mas disse que não se beneficiou com a ação da Sema. “A proposta entrou pelo ouvido direito e saiu pelo esquerdo”, disse. “Nunca liguei, nunca fui ver como estava o processo”.
O deputado disse que ligou para a Sema a pedido de um amigo para pedir que o órgão desse andamento a processo de liberação de plano de manejo que estava parado há mais de oito meses. Segundo ele, esse tipo de pedido é comum aos deputados. “Isso faz parte da nossa atividade parlamentar. Tem professora no interior que manda processo de aposentadoria que nunca sai e a gente vai lá e pede para destravar. Os deputados são acionados para muitas coisas, para liberar remédio, projeto. Somos agentes e isso não tem senso de corrupção, nenhum lobby”. Em sua defesa, Guerreiro contou que teve apenas menos de 150 votos em todos os municípios do Marajó. (Diário do Pará)

Ex-governadora é citada em gravações de fraudes
A cada dia, novos lances surgem no rastro do milionário esquema montado dentro da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) para liberar licenças e planos de manejo em troca de dinheiro de empresas madeireiras que atuam no Estado. As investigações feitas pela Polícia Federal (PF) já duram mais de dois anos e o inquérito deve ficar concluído até o final deste mês. Quinze pessoas são investigadas, incluindo servidores, madeireiros, despachantes, advogados e políticos.
Em conversas telefônicas grampeadas com ordem judicial, a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) tem seu nome citado por dirigentes da Sema como supostamente interessada em desbloquear projetos de empresas que tinham problemas no órgão. Numa das gravações, o servidor Dionísio Gonçalves de Oliveira que, segundo a PF, representava na Sema os interesses de Sebastião Ferreira Neto, o “Ferreirinha”, presidente do Águia Futebol Clube, de Marabá, reclama com o padrinho o tratamento que está recebendo de Cláudio Cunha, secretário adjunto do órgão ambiental.
Dionísio Oliveira, que se gabava nas conversas interceptadas de dar dinheiro para todo mundo no órgão que facilitava a vida de seus clientes e que em vista disso era respeitado a ponto de servidores “tremerem nas bases” à simples citação de seu nome, diz para “Ferreirinha” nessa gravação que se os projetos de manejo forem aprovados eles (Oliveira e “Ferreirinha”) receberiam R$ 800 mil e que R$ 300 mil “ficariam para a chefa”. Segundo a PF, ambos se referiam à liberação de dinheiro para a campanha de Ana Júlia.
Os projetos citados na conversa eram sete, todos com pendências e irregularidades, mas que seriam liberados imediatamente. Só de propina renderiam R$ 2 milhões. Em outra gravação, o secretário de Meio Ambiente, Edivaldo Pereira da Silva, que substituiu no cargo o investigado Aníbal Picanço, liga para o gerente Fernando Diniz e cobra a liberação do Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos Florestais (Ceprof), afirmando que era um pedido da governadora.
MADEIREIRAS
A suposta interferência de Ana Júlia seria a favor de duas madeireiras. Diniz responde que um projeto já tinha sido liberado, mas o outro ainda dependia de numeração que a governadora não havia fornecido.
A investigação da PF comprovou que centenas de projetos tiveram laudos forjados. Além disso, vistorias fajutas de campo em planos de manejo eram realizadas sem que os técnicos da Sema saíssem de seus gabinetes em Belém. Bastava pagar entre R$ 5 mil e R$ 7 mil para que isso fosse feito. Quem não pagasse propina não tinha o plano aprovado. E quem já tinha também era obrigado a pagar, sob pena de não ter o plano assinado pelo secretário.
Ouvida pelo DIÁRIO, Ana Júlia Carepa negou que tenha feito pedidos para liberação de projetos de madeireiras. “Estou acostumada em ver meu nome usado em vão por terceiros. A federal (PF) já prendeu um homem que usava o nome do Marcílio (Marcílio Monteiro, ex-marido de Carepa, ex-chefe do Ibama no Estado e ex-secretário no governo dela).
Esse homem, cujo nome a ex-governadora disse não lembrar, se fazia passar por Marcílio quando ele era chefe do Ibama. “Eu fui acusada levianamente e depois se viu que era má fé. A imprensa nunca disse a verdade. É leviandade acusar alguém sem provas”. Ana Júlia disse ainda que em seu governo deu todo apoio para que a PF realizasse investigações na Sema. Sobre as conversas que envolvem seu nome, reiterou que jamais fez pedido para uma atividade irregular. “A minha postura em relação ao meio ambiente sempre foi aberta”. E arrematou dizendo que em quatro anos de governo teve todas as contas aprovadas, inclusive as de campanha eleitoral.
CONCLUSÃO DE INQUÉRITO
As investigações feitas pela Polícia Federal (PF) já duram mais de dois anos e o inquérito deve ficar concluído até o final deste mês. Quinze pessoas são investigadas, incluindo servidores, madeireiros, despachantes, advogados e políticos.
Liberação de cadastro a mando de Ana Júlia
O secretário de Meio Ambiente, Edivaldo Pereira da Silva, que substituiu o investigado Aníbal Picanço, liga para Fernando Diniz sobre a liberação do Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos Florestais (Ceprof) a pedido da então governadora Ana Júlia Carepa, segundo gravação da PF. Eles mantêm o seguinte diálogo:
Edivaldo - Aqueles Ceprofs da governadora já saiu (sic) todos?
Fernando- Ela não me falou qual é o número, porra.
Edivaldo - É aqueles do Índio, que o Índio apareceu aí contigo, porra.
Fernando- Não, aquele já saiu, porra.
Edivaldo - Aquele é da governadora.
Fernando- Não, ali eu lhe disse que era o seguinte: que eram dois Ceprofs que ela queria que fosse desbloqueado, mas ela não chegou a me passar o número, era isso que (inaudível) está aí com ela, porra.

ANÁLISE DA PF
Edivaldo, secretário da Sema, pergunta para Fernando sobre desbloqueio de Ceprof a mando da governadora. Em diálogos anteriores, Fernando afirma que mantém seu acesso ao sistema para resolver “demandas” do governo. A análise dos diálogos pode chegar à conclusão de que se trata de pedidos irregulares de pessoas ligadas ao governo ou apoio político. Há, na melhor das hipóteses, advocacia administrativa de vez que foi burlado a tramitação legal para beneficiar indivíduos ligados a servidores públicos.

“Uns R$ 300 mil lá pra chefa”
Dionísio Oliveira reclama ao telefone para Sebastião Ferreira, o “Ferreirinha”, que não consegue entrar no gabinete do secretário para que ele libere sete planos de manejo, porque tem “uns caras que passam na frente de todo mundo e ficam lá por horas”. Estressado, ameaçando largar a campanha eleitoral e prometendo ficar na porta para ser atendido de qualquer maneira quando sair alguém, eles travam uma longa conversa. Destaque para o seguinte trecho:
Ferreirinha- Ela pegou o nosso. Vai sair esse nosso? (referem-se a uma servidora encarregada de agilizar um dos processos de interesse da dupla).
Dionísio- Vai sair. Tá com quinze minutos que eu vim de lá da sala dela. Tô aqui no gabinete esperando. Vou voltar lá daqui a pouco, acho que ela termina no máximo às 11:30. Aí tem essa porra e mais seis que já tá na agulha, que não tem mais coisa (nenhuma pendência). Isso aqui é daquele jeito que te falei. Se não ficar nós dois aqui, assim igual daquele outro lá, não sai.
Ferreirinha- Deixa eu te dizer. O Everaldo (Everaldo Martins, ex- chefe da Casa Civil do Estado) tá aqui em Marabá. Eu tive uma conversa com ele agora. Fiquei de voltar novamente.
Dionísio- Hum, hum..
Ferreirinha- Como o Puty (deputado federal eleito Cláudio Puty) furou em tudo que foi acordo que fez com a gente, tem uns municípios que os caras não querem apoiar ele de jeito nenhum. Eu quero ver se eu acerto umas despesas de uns municípios pra ele bancar e as pessoas de lá apoiar ele e eu.
Dionísio- Tá certo, porra. Concordo, concordo, porque o que nós estamos passando...
Ferreirinha- Aí, se fizer essa parceria ele é capaz de interferir aí, nessa e resolver algumas coisas pra gente. Tu lembra que a governadora falou que ele (Puty) resolvia coisas para ela?
Dionísio- Hum, hum.
Ferreirinha - Pode ser que ele defira lá.
Dionísio- Então vamos fechar. Tu não diz tudo, diz só um pouco, entendeu? Diz só um pouco, não diz todos os projetos. O que te falo mesmo, cara, se na semana que vem esses sete projetos PMFS for resolvido é no mínimo uns R$ 800 mil que entra. No mínimo, no mínimo, né, porque os sete dá mais de R$ 2 milhões, mas no mínimo R$ 800 mil entra pra nós, já de adiantamento. Só que, porra, os caras não enxergam isso, né? Porque aí nos tira (sic) uns R$ 300 mil lá pra chefa (segundo a PF provavelmente a governadora Ana Júlia), e fica com o outro, porra, pra poder aliviar.
Ferreirinha- Eu acho que eu vou fazer o negócio com esse cara, lá. E o negócio de Santarém tá marcado para sexta-feira, 10 h da manhã. Acho que é tu que vai nessa lá de Santarém. (Diário do Pará)

Que venha o cametá

Equipe do Águia está confiante em um resultado positivo no confronto de sábado, ás 19h no Zinho Oliveira. João Galvão deve repetir a equipe titular do coletivo de hoje. Azulão espera contar com a presença e apoio da torcida marabaense.











 
Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira - Marcelo Campos

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira

Águia de Marabá faz coletivo apronto no estádio Zinho Oliveira