sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CASO ANA KARINA

Após oitivas, juiz vai marcar julgamentos

A sala de espera do 1º andar do Fórum Municipal de Parauapebas, a 200 quilômetros de Marabá, sudeste do Estado, ficou pequena durante todo o dia de ontem. Familiares dos acusados de envolvimento no desaparecimento da comerciária Ana Karina Guimarães, 29, bem como parentes da vítima, aguardaram durante toda quarta-feira, com ansiedade, o resultado da oitiva realizada, pela primeira vez, no mesmo dia, dos quatro acusados pelo desaparecimento da comerciária: Alessandro Camilo, ex-companheiro da vítima; Florentino Rodrigues, o 'Minêgo', suposto cúmplice; Francisco de Assis Dias, o 'Magrão', que teria ocultado o cadáver; e Graziela Barros, que estava noiva de Camilo.
Ana Karina Guimarães estava grávida de nove meses e desapareceu em maio do ano passado. Ela teria sido morta pelo ex-companheiro, o pecuarista Alessandro Camilo, que confessou o crime. Em depoimento, ele contou ter jogado o corpo no rio, dentro de um camburão com de pedras. Até hoje seu corpo não foi encontrado.
Os depoimentos foram colhidos pelo juiz Líbio Moura, titular da 3ª Vara Criminal em Parauapebas. Os acusados, bem como as testemunhas de defesa, foram ouvidos no Fórum Municipal. O nome das testemunhas não foram divulgados pela Justiça. Todas foram ouvidas em sigilo.
Os depoimentos começaram às 11h30 e até às 19h os trabalhos no Fórum ainda não tinham acabado.


O CASO

Grávida de nove meses, Ana Karina foi assassinada há nove meses a mando do pecuarista Alessandro Camilo de Lima, ex-namorado da vítima. Alessandro confessou ter mandado matar a comerciária, lacrar o corpo em um tambor e jogá-lo no rio Itacaiunas. Além dele, está preso Francisco de Assis Dias, o Magrão, que teria ajudado a ocultar o corpo; e
Florentino de Souza, o “Minego”, que teria ajudado a planejar o crime. Graziela Barros de Almeida, que conseguiu habeas corpus, é noiva de Alessandro. A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso.


Familiares esperam por justiça - Foto Marcelo Campos


A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos

A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos

A família chegou a pagar R$ 20 mil a uma equipe de mergulhadores, para procurar o corpo, mas não obtiveram sucesso. - Foto Marcelo Camopos







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